quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Pulo pra alma


Borboletas voando em direção ao sol
Vento soprando o mar quente
Vidros despedaçados de amor
Lágrimas da cor do arco íris

Ao olhar em seus olhos
Percebo um infinito de translucidez
Infiltro-me em sua alma
Que alma...

Danço na mais linda plenitude
Sorrio com o mais doce sabor de mel
Recolho-me o ar, gaseificado de pérolas.
E me liberto de todo o fardo

Aprendo a voar no mais lindo colo
Aprendo a viver no mais envolvido abraço
Aprendo e repasso a simplicidade de ser e fazer feliz
E nunca me canso de aprender

Feito com carinho e inspiração para Arthur Campos  ^^

 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Amor

Muitos dizem não compreender o amor, mas todos batem naquela velha tecla "o amor não tem definição, o amor é mistério, jogam o eu te amo pela boca a fora, porem isso anda tão clichê... E sem falar naquela sequencia terrível das famosas musicas de dor de cotovelo.
Passa ano e entre ano e ninguém desiste de falar sobre o tal do amor, talvez porque existe amor dentro de todos, por mais difícil que pareça... Ou será que apenas queremos acreditar no amor, idealizando 100% de felicidade?!
De tanto essa sociedade conturbadora colocar o amor em neon, as criaturas já procuram um relacionamento perfeito e como isso não existe, surge a tal palavra magica, decepção... E esse ciclo torturante de amor + perfeição + decepção, torna as pessoas cada vez mais esquizofrênicas!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

É sempre hora de se fantasiar

Pra que se fantasiar assim menina?!
Ainda não aprendeu que eles sempre fazem dar errado?!
Pouco se importam com o seu sentimento, com o valor que você da a eles...
Simplesmente passam por cima, sem dó e piedade!

E agora você se encontra no meio dessa chuva...
Chuva que encharca, danifica, leva pra longe todas as lembranças, boas e ruins
Pois no fundo é disso que você precisa, se livrar de tudo para recomeçar
Caso contrario, como seria possível se fantasiar novamente a espera de mais um qualquer?!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Vendaval

Apenas uma simples princesa
Caminhando pelo jardim de seu castelo
Apenas um buraco bastou para leva-la a outro mundo.

Sentiu-se sufocada, e quando de repente conseguiu respirar, estava em um lugar confuso a seus olhos
Era uma espécie de horizonte misturado com eco

Olhando a frente via objetos rolando pelo chão
Piscou e escutou um vento que parecia falar
Preferiu fechar os olhos por uns instantes e escutou então um ranger de portão

Correndo em direção ao barulho, um grande vendaval sugou-lhe
E quando ela retomou sua consciência, se encontrou deitada no seu jardim.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cheiros


Agulhas cheiram a doenças contagiosas
Doenças contagiosas cheiram a submundo
Submundo cheira a perversidade
Perversidade cheira a loucura
Loucura cheira a falta de comunicação
Falta de comunicação cheira a comodismo
Comodismo cheira a falta de fé
Falta de fé cheira a vazio
Vazio cheira a oco
Oco cheira a infinito
Infinito cheira a calamidade
Calamidade cheira a desgraças
Desgraças cheiram a mortes
Mortes cheiram a almas perdidas
Almas perdidas cheiram a tristeza
Tristeza cheira a um inalcançável estado de cheiros

A dupla personalidade de Ige


Perdida em seus devaneios, numa floresta escura e fria
Ouve passos que a acordam...
Tudo acontece rápido demais.
Ela não vê tudo que queria, para poder compreender toda aquela confusão...
Acordou de um sono profundo e viu que só lhe restou as lembranças, vagas e opacas.
Parou para pensar cansada, viveu tudo ou foi apenas mais um de seus sonhos estranhos?!
Deitou-se, fechou os olhos e viu:
Criaturas desconhecidas, grandes, pesadas, mal cuidadas, com certo ar de passado e rancor.
Sentiu que tinha algo em comum com aquelas criaturas, mas não soube decifrar o que.
E logo depois, correu, correu de pavor dessas criaturas que chegavam cada vez mais perto de mostrar a ela, o que tinham em comum. Mas ela não queria saber o que tinha em comum com eles.
Ficou tão perturbada com essas imagens que piscou os olhos para fazer essas visões desaparecem.
Sentindo que ainda faltava alguma coisa a ser lembrada, acabou caindo no sono.
Sono o qual a fez viajar mais uma vez nessas lembranças distintas...
E ela se viu voando com um anjo?! Não sabe. Ele tinha características fortes para ser um, cabelos brancos, jovem, ágil, bonito... Mas tinha algo incomum que não fazia sentido.
Facas...
Nesse ponto de seus pensamentos flutuantes, ela se questionou...
Melhor andar ao lado de um anjo com facas? Que ela nem sabia se ele realmente era um anjo... Ou melhor, conhecer aquelas criaturas e saber o que havia em comum...